domingo, 27 de abril de 2014

Saiba mais sobre a origem da Sociologia

domingo, 20 de abril de 2014

Texto originalmente publicado no blog  Coletivo Bang Mexirica
raquel2

PROFESSOR DE FILOSOFIA DA UFES ENUMERA MOTIVOS PELOS QUAIS RACHEL SHEHERAZADE ERROU
O que estamos vendo por aí, quanto ao caso do menino amarrado ao poste e à Rachel Sheherazade, é um apanhado de polêmicas, piadas, memes e discussões sem origem nem fim. Mesmo que nenhum de nós simples internautas sejamos mestres ou doutores, e temos nossas experiências de vida e opiniões formadas para argumentar, a favor ou contra, algum assunto. Só que, de vez em quando, aparece alguém que pode colocar algumas coisas em perspectiva. Foi o que tentou o Professor David Borges, da UFES (Universidade Federal do Espírito Santo), em um post no Facebook. Ele usou argumentos claros e replicou pensamentos de grandes nomes da filosofia para argumentar contra a atitude de Raquel, e dos so called justiceiros, confira:
davidraquel

Para quem tem dificuldade de entender o motivo pelo qual Rachel Sheherazade recebeu tantas críticas:
1 – O pensamento dela parte de uma visão distorcida de um filósofo chamado Thomas Hobbes (1588-1679). Resumidamente falando, Hobbes afirmava que o ser humano em “estado de natureza” (sem uma estrutura política que o limite) iria sempre perseguir a satisfação de seus desejos, o que resultaria em incessantes conflitos entre as pessoas quando o desejo de um entrasse em conflito com o do outro. Isso resultaria em uma “guerra de todos contra todos”, e daí deriva a necessidade de um estado forte – e absolutista – que através de sua enorme força repressiva conseguisse limitar os conflitos e assim preservar a integridade física das pessoas – ao custo de sua liberdade. O erro de Rachel Sheherazade nesse aspecto: Hobbes nunca defendeu que os cidadãos seriam capazes de executar “justiça” por conta própria – pelo contrário, considerava que a população em geral é intelectualmente incapaz para discernir sobre questões de justiça, e que todos (sem exceção) possuem o mesmo potencial para serem violentos e despóticos em relação aos seus pares.
2 – Quando ela fala sobre o governo ter desarmado os cidadãos e sobre o grupo de justiceiros estar usando de “legítima defesa”, está usando uma interpretação igualmente distorcida de outro filósofo do período moderno, chamado John Locke (1632-1704). Locke afirmava que todo cidadão deveria possuir meios de defender suas propriedades. Mas para Locke a PRINCIPAL propriedade de um ser humano é seu próprio corpo, e este é inviolável – com esse argumento Locke se opôs fortemente à tortura, à pena de morte, a castigos físicos em prisioneiros e à escravidão como fora praticada nas Américas (ele admitia a possibilidade de trabalhos forçados como reparação para crimes contra indivíduos). Na verdade, para Locke o direito à propriedade material nada mais é do que uma “extensão” dos direitos de se auto-possuir (ou seja, propriedade sobre o próprio corpo), então os bens materiais são secundários em relação à integridade física, que seria INVIOLÁVEL. O pensamento de Locke é a base sobre a qual começou a ser construída a noção de direitos humanos, que pessoas como Rachel Sheherazade – e aqueles que a aplaudem – rejeitam (mesmo sem saberem do que se trata).
3 – Quando ela defende que alguém seja capaz de determinar quem é culpado ou inocente, julgar qual seria a pena aplicável e executá-la, está violando um dos fundamentos mais básicos de toda a organização política ocidental: a divisão de poderes. Essa noção se iniciou com Locke (já citado) mas foi aprimorada por um pensador chamado Montesquieu (1689-1755). Para Locke, quanto mais “fraco” for o estado, menor a possibilidade dele se tornar tirânico e abusar do cidadão (o que é uma crítica ao que Hobbes, também já citado, defendia). Montesquieu formulou que o estado deveria, portanto, ser dividido em três seções distintas, cada uma com função diferente: aquela que faz leis, aquela que julga as relações entre cidadãos de acordo com as leis já existentes, e aquela que executa as leis e os julgamentos. Aquilo que hoje chamamos de Legislativo, Judiciário e Executivo, respectivamente. Ao defender a atitude dos justiceiros (ou de policiais que realizam execuções sumárias – coisa que ela também já defendeu), ela está eliminando essa divisão de poderes: o mesmo que determina regras, julga; o mesmo que julga, executa. A consequência, clara, é a de que alguém que faça essas três coisas ao mesmo tempo passa a ter poder de vida ou morte sobre outro cidadão, sem necessariamente ter preparo ou legitimidade para isso – ou seja, nada mais é do que um déspota. E não faltam exemplos históricos disso: todas as ditaduras da história se basearam na falta de limites entre essas três funções.
4 – Quando ela afirma que o fato do rapaz ter fugido imediatamente ao invés de ter prestado queixa é um indício de que ele era culpado de algo, está simplesmente sendo burra: após ser espancado, ter sua orelha arrancada e ser acorrentado nu a um poste – pelo pescoço – alguém em sã consciência iria permanecer no local? Ainda mais sabendo que os mesmos a quem ele deveria reclamar poderiam fazer a mesma coisa novamente, ou podem ter sido coniventes com o que já havia ocorrido? E o fato de que os agressores provavelmente estavam nas redondezas? Qualquer um fugiria correndo em pânico assim que a corrente fosse serrada.
5 – A frase “o contra-ataque aos bandidos é o que chamo de legítima defesa coletiva de uma sociedade sem estado contra um estado de violência sem limite” é ABSURDAMENTE parecida com as frases usadas por alguns dos movimentos mais violentos da história. Cito como exemplos a Ku Klux Klan (que existe até hoje) e os Nazistas à época da Segunda Guerra Mundial – podem procurar vídeos a respeito no youtube. TODOS os movimentos de “limpeza social” se justificam afirmando que estão apenas se defendendo contra uma ameaça externa. Inúmeros grupos terroristas islâmicos emitem exatamente o mesmo tipo de discurso, e se justificam da mesma forma. A ditadura no Brasil também foi instaurada para supostamente livrar o país da “ameaça” do “comunismo” – e, até onde sabemos, deixou 20 anos de repressão, 457 mortos (confirmados) e pelo menos mil outros “desaparecidos” políticos, além de um grande número de exilados.
6 – Em seu discurso ela propôs que fossem jogados fora todos os fundamentos da constituição brasileira, além de nossos códigos penal, processual e civil.
7 – Ela não atentou para o fato de que os “justiceiros” também cometeram vários crimes graves, e que por isso são potencialmente tão perigosos para a sociedade quanto o homem que “puniram”.
8 – Quando falou sobre defensores dos direitos humanos, demonstrou não conhecer SEQUER o conceito de “direitos humanos”. Ela e seus admiradores acreditam que “direitos humanos” é o nome de alguma coisa genérica que só aparece em casos que envolvem criminalidade, e sempre para defender a parte “errada” da história. Desconhece, por exemplo, que é por causa do conceito de direitos humanos que as pessoas não podem mais ser escravizadas, que é proibido chicotear alguém para que trabalhe mais, que jornadas de trabalho são limitadas a um determinado número de horas, que ninguém pode ser preso sem justificativa, que todos devem ter direito a um julgamento justo e a ampla defesa, que tortura não é aprovada como método de interrogatório, que o governante não pode ordenar a execução sumária de alguém que não goste, que o estado deve providenciar o mínimo necessário para a sobrevivência e a educação das crianças, que jovens menores de idade não podem ser vendidas para casar, que o governante não pode exigir de um casal recém-casado que a mulher passe a noite de núpcias com ele… coisas que afetam o cidadão comum, que poderia ainda estar sendo vítima disso tudo – como já aconteceu em outros momentos históricos.
Ou seja, a mentalidade de Rachel Sheherazade precisa alcançar, NO MÍNIMO, o século DEZESSETE. E eu nem entrei em outros pormenores, como os fundamentos da ética kantiana (que também é base da concepção de direitos humanos), da ética cristã (ela alega ser cristã), dos crimes que ela cometeu ao falar aquelas barbaridades em rede nacional (incitação ao ódio e apologia ao crime), do fato de que a criminalidade é fruto de condições sociais e por isso o indivíduo que se torna criminoso não tem total controle sobre sua escolha (coisa que se sabe desde o século XIX), que o sentimento de revanchismo pode levar a população a um “comportamento de massa” que resulte em um movimento totalitário (fenômeno que ocorreu na Segunda Guerra Mundial, mas só foi explicado academicamente na década de 50), e assim sucessivamente.
No final das contas, quando você concorda com Rachel Sheherazade isso diz muito mais a seu respeito do que a respeito dela.
É algo para nos fazer pensar, não? Afinal de contas, também não dá pra endemonizar uma pessoa por todo um pensamento que vem sendo replicado há anos de forma errada. Dá?




domingo, 13 de abril de 2014

Unidade 2: Como exercer a cidadania

CNDL - Colégio Notre Dame de Lourdes
Terceiro Ano - Primeiro Bimestre
Coleção Pitágoras - Sociologia
Confira um resumo da unidade 2:
Como exercer a cidadania

Sociologia - como exercer a cidadania


More PowerPoint presentations from Edenilson



Agora, teste seus conhecimentos sobre o assunto estudado
Foto: Você sabe o que são operadores argumentativos?

Saiba como usar esses elementos a seu favor na redação: http://bit.ly/OSMook



1. (ENEM 2013) Para que não haja abuso, é preciso organizar as coisas de maneira que o poder seja contido pelo poder. Tudo estaria perdido se o mesmo homem ou mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo, exercesse esses três poderes: o de fazer leis, o de executar as resoluções públicas e o poder de julgar os crimes ou as divergências dos indivíduos. Assim, criam-se os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, atuando de forma independente para a efetivação da liberdade, sendo que esta não existe se uma mesma pessoa ou grupo exercer os referidos poderes concomitantemente.
MONTESQUIEU, B. Do espirito das leis. São Paulo: Abril Cultural, 1979 (adaptado).

A divisão e a independência entre os poderes são condições necessárias para que possa haver liberdade em um Estado. Isso pode ocorrer apenas sob um modelo politico em que haja:
A) Exercício de tutela sobre atividades jurídicas e politicas.
B) Consagração do poder politico pela autoridade religiosa.
C) Concentração do poder nas mãos de elites técnico-cientificas.
D) Estabelecimento de limites dos atores públicos e às instituições do governo.
E) Reunião das funções de legislar, julgar e executar nas mãos de um governante eleito.




resposta da questão 1:[D]
Comentário da questão:
 A divisão tripartida dos poderes do Estado foi proposta para que haja uma vigília recíproca entre o Judiciário, o Legislativo e o Executivo, evitando a concentração de poder e os desmandos ou excessos ocasionados pelo desequilíbrio de forças entre os atores públicos e nas tais instituições do governo.






2. (UNICENTRO 2012) Sobre cidadania, marque com V as afirmativas verdadeiras e com F, as falsas.
( ) A cidadania está ligada à possibilidade de se votar nas eleições, de modo que apenas os indivíduos maiores de 16 anos são considerados cidadãos.
( ) O indivíduo que goza de direitos civis e políticos e que está sujeito a uma série de deveres perante o Estado é cidadão.
( ) Um exemplo de atuação cidadã é saber se posicionar contra o abandono e a exclusão das pessoas necessitadas e de outros grandes problemas existentes no país.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a
A) F V F
B) V F V
C) V F F
D) F V V
E) V V V



resposta da questão 2:[D]


3. (UNICENTRO 2012) O termo cidadania é explicado pelo seguinte conceito:
A) Exprime a afirmação de um indivíduo diante da sociedade e do Estado.
B) É a condição de um indivíduo como membro de um Estado e portador de direitos e de obrigações.
C) Encerra uma ação recíproca de ideias, atos ou sentimentos entre indivíduos, entre grupo, ou entre ambos.
D) Expressa maneiras de agir, sentir e pensar, próprias de um grupo, da sociedade ou da civilização a que um indivíduo pertence.
E) Constitui um agrupamento de indivíduos envolvidos em um esforço organizado para promover ou resistir a mudanças na sociedade.

resposta da questão 3:[B]



4. (UFU 2011) Na concepção de Weber, a política é uma atividade geral do ser humano. A atividade política se desenvolve no interior de um território delimitado e a autoridade política reivindica o direito de domínio, ou seja, o direito de poder usar a força para se fazer obedecer. Se há obediência às ordens, ocorre uma situação de dominação.
Sobre os tipos de dominação, assinale a alternativa correta.
A) A dominação legal racional é a mais impessoal, pois se baseia na aplicação de regras gerais aos casos particulares.
B) O patrimonialismo é o tipo mais característico de dominação legal racional.
C) A forma mais típica de dominação tradicional é a burocracia.
D) A dominação carismática constitui um tipo bastante comum de poderio, na medida em que se baseia na crença em qualidades pessoais corriqueiras.



resposta da questão 4: [A]


5. (UFU 2011) A Democracia como regime de governo nunca teve tanto alcance como valor global como nos dias atuais, o que se pode perceber pelas pressões internacionais para a implantação e manutenção de regimes democráticos nos diferentes países do mundo. A defesa das instituições políticas, do Estado, da liberdade de expressão, da liberdade política, da tolerância religiosa e principalmente os direitos dos cidadãos ao voto são questões centrais para a democracia.
Sobre a democracia no Brasil, é correto afirmar que:
A) a democracia brasileira é recente, sendo relevante para essa análise considerar a experiência democrática de 1930 a 1964 como o principal momento de fortalecimento das instituições políticas no país.
B) estamos vivendo o maior período de experiência democrática brasileira desde o processo de redemocratização na década de 1980. As eleições e o sufrágio universal são duas características importantes desse processo.
C) a democracia no Brasil foi instaurada e mantida desde a Proclamação da República.
D) Getúlio Vargas, João Figueiredo, José Sarney, Fernando Henrique Cardoso e Luis Inácio Lula da Silva foram alguns dos presidentes eleitos via democracia representativa no Brasil.



resposta da questão 5: [B]


6. (UFU 2011) O conceito de Estado não é consensual na sociologia e, conforme a abordagem teórica adotada, pode-se refletir sobre um tipo específico de Estado.
A partir dessa afirmação, assinale a alternativa correta.
A) Para Weber, o Estado é racional e estruturado a partir dos interesses privados na organização e gestão da administração burocrática.
B) O Estado como aparato de interesse de classes nas sociedades capitalistas é a principal contribuição de Weber ao tema.
C) O Estado como agente garantidor da organização moral e o Estado subordinado à sociedade são duas características
para se pensar o conceito em Durkheim, ou seja, o autor trata o Estado como fato social.
D) O Estado marcado pelos interesses de classes caracteriza o único fator comum do conceito entre Marx, Weber e Durkheim.


resposta da questão 6: [C]


7. (UNIOESTE 2011) O conceito de cidadania é considerado um dos mais importantes nas Ciências Sociais. Diz respeito à participação de um cidadão na comunidade, e no compartilhamento de valores comuns. Pode-se dizer que, nos últimos anos, a construção da cidadania diz respeito à própria construção da nacionalidade. Para que ela se realize plenamente, o cidadão pleno seria aquele titular de três direitos fundamentais: os direitos civis, os direitos políticos e os direitos sociais. Entre as questões abaixo, assinale a alternativa referente às características dos direitos civis.
a) Diz respeito à participação no governo da sociedade, de fazer demonstrações políticas. Através dele podemos discutir problemas do governo, de organizar partidos, de votar, de ser votado.
b) Diz respeito à vida em sociedade que garante a participação das pessoas no governo; garante a participação na distribuição das riqueza coletiva; incluem o direito à saúde, a um salário justo, ao trabalho, à aposentadoria, enfim, um mínimo bem-estar para todos.
c) Diz respeito aos direitos essenciais à vida, ao direito de propriedade e à igualdade perante a lei. Trata-se de um direito que se desdobra na garantia de ir e vir, de escolher o seu próprio trabalho, de liberdade de expressão, de não ser condenado sem processo legal regular, de garantias da liberdade individual.
d) Diz respeito aos elementos que garantem a existência de uma máquina burocrática administrativa do Poder Executivo. A ideia central desse direito é a justiça social.
e) Diz respeito à participação de poucos indivíduos no governo da sociedade. Está mais voltado para pessoas vinculadas a partidos políticos que elaboram projetos sociais.

resposta da questão 7:[C]



8. (PITÁGORAS) Analise a imagem a seguir.



Disponível em: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVgqCeiC3ZJm0cWCc24vT8lFXG9BRd8hrz21NRg9VRZWxhJNhYicleFNURphxOq6Vi5l_wdT1d_cStlMlv9d4xUcvd2CLXGClQ5Re1Sr6hB80q0camTfDcp6iq8lgbdMUKugYDv5EbCHQ8/s1600/chargeSIMCHqui10.jpg.
Acesso: 06/11/2011
A charge
(A) mostra que com o passar dos tempos os meios de comunicação de massa tornaram-se o poder com mais força para influenciar os indivíduos.
(B) mostra a cumplicidade entre os poderes estabelecidos na sociedade, que pode facilitar no momento de se prover benefícios aos cidadãos.
(C) demonstra a desinformação do cidadão comum, que é incapaz de reconhecer as instâncias de poder da sociedade moderna.
(D) retrata a divergência entre os poderes estabelecidos na sociedade moderna, que proporciona muitos conflitos e desconfiança aos cidadãos.
(E) relata que os poderes da sociedade democrática são distribuídos de forma hierárquica, identificando quem terá maior poder de decisão.



resposta da questão 8:[A]



9. (PITÁGORAS) Leia o trecho a seguir da entrevista concedida, em agosto de 2010 para o jornal Folha de São Paulo, pelo então candidato a deputado federal pelo estado de São Paulo Francisco Everaldo Oliveira Silva, o Tiririca.
Na propaganda eleitoral você diz que não sabe o que faz um deputado. É verdade ou é piada?
Como é o Tiririca, é uma piada, né, cara? 'Também não sei, mas vote em mim que eu vou dizer'. Tipo assim. Eu fiz mais na piada, mais no coisa... porque é esse lance mesmo do Tiririca.
Mas o Francisco sabe o que faz um deputado?
Com certeza, bicho. Entrei nessa, estudei para esse lance, conversei muito com a minha mãe. Eu sei que elabora as leis e faz vários projetos acontecer, né?
O que você conhece sobre a atividade de deputado?
Pra te falar a verdade, não conheço nada. Mas tando lá vou passar a conhecer.
Até agora você não sabe nada sobre a Câmara?
Não, nada.
.Acesso em: 04/11/2011
Assinale a alternativa que identifica corretamente características e ações realizadas pela Câmara dos Deputados.
(A) A Câmara dos Deputados, composta por deputados eleitos pela população, tem a função de fiscalizar e punir ações contra o patrimônio privado, instaurando investigações e determinando penas para os indivíduos que infringirem as leis determinadas em constituição.
(C) Os deputados federais fazem parte do Poder Legislativo, que tem como principal tarefa legislar, ou seja, fazer as leis. Além disso, cabe aos integrantes aprovar ou rejeitar as leis propostas pelo Poder Executivo, fiscalizar, votar orçamentos, etc.
(D) Os deputados federais têm como principal tarefa criar uma boa imagem do país no exterior; para isso eles devem fortalecer os vínculos políticos, financeiros, sociais e de turismo e ainda defender os direitos e interesses de cidadãos brasileiros que residem fora do país.
(E) Os deputados federais, por terem sido eleitos pelo povo, têm como tarefa exclusiva desenvolver e aplicar projetos de cunho social que têm como objetivo beneficiar a população e reverter situações de desigualdade extrema.


resposta da questão 9:[C]



10. (PITÁGORAS) Leia o trecho a seguir de matéria publicada na Folha Online de autoria de João Carlos Magalhães e Márcio Falcão, em 26/10/2011.
Senado aprova projeto de lei que cria Comissão da Verdade
O Senado aprovou, na noite desta quarta-feira, o projeto de lei que cria a Comissão da Verdade, grupo governamental que investigará e narrará as violações aos direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988 – incluídas as da ditadura militar.
O Congresso manteve o texto enviado pelo Executivo no ano passado, permitindo uma tramitação rápida e sem debates, como queria o governo. Agora, ele irá para a sanção da presidente Dilma Rousseff.
O projeto aprovado pela Câmara no mês passado segue o exemplo de dezenas de outros países que também passaram por transições de ditaduras para democracias.
No Brasil, essa será a terceira comissão a revisitar os acontecimentos do regime militar e a primeira criada na era petista.
Acesso em 06/11/2011.
A matéria relata a aprovação de um projeto para criar uma comissão que investigará fatos ocorridos no país relacionados à violação de direitos humanos.
O Brasil, como é um Estado federativo, tem como característica
(A) a falta de quórum para as votações de projetos de lei.
(B) a divisão desigual de poder entre o Legislativo e o Executivo, gerando atritos políticos prejudiciais ao país.
(C) o bicameralismo, onde os projetos de lei são discutidos e votados na Câmara dos deputados e no Senado.
(D) o extremismo entre direita e esquerda, onde a esquerda se ocupa do Executivo e a direita do Legislativo.
(E) o desacordo entre estados e federação no que diz respeito às verbas governamentais.



resposta da questão 10:[C]


11. (PITÁGORAS) Leia o trecho da matéria de Glória Tupinambás publicada no Jornal Estado de Minas em 02/03/2011.
BH INICIA OBRAS ELEITAS PELO PROGRAMA ORÇAMENTO PARTICIPATIVO
Está dada a largada para 28 obras do Orçamento Participativo (OP) em Belo Horizonte. Ordem de serviço assinada na tarde de terça-feira pelo prefeito Marcio Lacerda (PSB) determina o início imediato dos trabalhos em oito regionais da capital. Os empreendimentos, orçados em R$ 29 milhões, só não incluem a Região Leste, cujas demandas farão parte de uma segunda etapa do OP, prevista para ser lançada nos próximos meses. Às 28 intervenções se somam a um total de 44 construções em andamento ligadas ao OP. O programa ainda tem 266 obras pendentes, à espera de licitação ou elaboração de projetos.
Mais da metade das obras anunciadas ontem é de urbanização de ruas, que representam 15 intervenções. O prazo para o início dos trabalhos é de 10 dias em 12 vias na Regional Nordeste, 11 na Norte, seis no Barreiro, três na Pampulha, cinco em Venda Nova e uma da Centro-Sul. Os outros empreendimentos preveem a construção de um ginásio poliesportivo no Bairro Jardim Vitória (Nordeste), praças, campos de futebol e centros esportivos, implantação de reservas e parques ecológicos e reformas de Centros de Apoio Comunitário (CACs) e Centros de Convivência de Idosos.
O programa, criado em 1993, permite que a população ajude a decidir sobre a aplicação dos investimentos públicos. Esse fato indica que
(A) a decisão de onde serão as obras é sempre do governo e pode contrariar a decisão popular.
(B) a participação da população no programa é dispensável, já que as obras ficam restritas ao papel.
(C) o desenvolvimento do Orçamento Participativo é uma forma de manipulação política partidária.
(D) o Orçamento Participativo mostra a fragilidade do Estado, que recorre à consulta popular para tomar decisões.
(E) o Orçamento Participativo é um canal direto para que o indivíduo exerça a cidadania.


resposta da questão 11:[E]


12. (PITÁGORAS) Leia os textos seguintes.
Texto I
O ESTADO PARA MARX
Este Poder Executivo, com a sua imensa organização burocrática e militar, com a sua complexa e artificial máquina de Estado, (…) este espantoso organismo parasitário que se envolve como uma rede em torno da sociedade (…), que permite aos membros da burguesia servirem-se da riqueza estatal. É um produto da sociedade numa certa fase do seu desenvolvimento. É a confissão de que essa sociedade se embaraçou numa insolúvel contradição interna, se dividiu em antagonismos inconciliáveis de que não pode desvencilhar-se (…).
Texto II
Na visão de Weber, o Estado se define como “[...] a estrutura ou o agrupamento político que reivindica com êxito o monopólio do constrangimento físico legítimo.” (FREUND, 1987, p. 159).
Dessa forma, de um lado atuaria a racionalização do direito, consequentemente a especialização dos poderes Legislativo e Judiciário, voltado para uma política que tem o objetivo de manter a segurança dos indivíduos (...).
Disponível em: http://www.consciencia.org/max-weber . Acesso em: 07/11/2011.
Marx e Weber foram teóricos da Sociologia que descreveram o funcionamento da sociedade de forma distinta. Com relação às teorias sobre o Estado, podemos inferir que
(A) elas divergem, pois para Marx o Estado é regulador da sociedade, enquanto para Weber ele exerce a dominação.
(B) a teoria de Weber enobrece o Estado na sociedade pelos benefícios sociais, ao contrário de Marx.
(C) os teóricos relatam o Estado como a mais importante instituição da sociedade moderna.
(D) os dois sociólogos têm a mesma visão enobrecedora do Estado na sociedade moderna.
(E) os dois teóricos consideram que o Estado exerce um processo de dominação sobre a sociedade.



resposta da questão 12:[E]


13. (PITÁGORAS) Leia a seguir o trecho da Lei Complementar Nº 131, de 27 de maio de 2009.
“Art. 48. ...................................................................................
Parágrafo único. A transparência será assegurada também mediante:
I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;
II – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público;
III – adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A.” (NR)
Art. 2o A Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 48-A, 73-A, 73-B e 73-C:
Art. 48-A. Para os fins a que se refere o inciso II do parágrafo único do art. 48, os entes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a informações referentes a:
I – quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado;
II – quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.”
Art. 73-A. Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para denunciar ao respectivo Tribunal de Contas e ao órgão competente do Ministério Público o descumprimento das prescrições estabelecidas nesta Lei Complementar.”
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp131.htm. Acesso em 08/11/2011.
As novas gerações têm anseios diferentes das gerações de outras épocas, cujas preocupações eram com a liberdade de política, de expressão, liberdade cultural e sexual.
Ao entrar em vigor uma lei como a que foi apresentada, pode-se perceber essa mudança. Apresente um benefício que a Lei Complementar nº 131 pode trazer à sociedade.



resposta da questão 13:
O controle social dos gastos dos governos ganhou um poderoso aliado com a entrada em vigor da Lei da Transparência, que obriga todos os entes públicos a publicarem suas contas na internet. Dessa forma o Brasil está criando, aos poucos, novas e melhores possibilidades para a sociedade civil acompanhar de perto as atividades de governo e exercer sua cidadania coma ajuda da tecnologia que propicia esse tipo de ação. 

14. (PITÁGORAS) Analise a charge a seguir

Para Durkheim, o Estado tem a função de elaborar as representações que valem para o coletivo ao exercer inúmeras funções como nas áreas da saúde, educação, transporte, etc. O Estado é quem realiza a função de regulador moral dentro da sociedade.
Analise a charge com base na visão de Durkheim sobre o papel do Estado.



resposta da questão 14:
A charge demonstra a tentativa de uma instituição regulada pelo Estado (escola) tentar fazer valer ou estabelecer a disciplina moral para um aluno. No entanto, essa iniciativa acaba falhando.
A charge ilustra que a sociedade é regida por princípios morais práticos que divergem dos que teoricamente tentam ser ensinados nas instituições regidas pelo Estado. Ao analisarmos essa questão com base na visão de Durkheim, sobre a função do Estado de elaborar as representações que servem para o coletivo, pode-se afirmar que o próprio Estado endossa a ação ocorrida que impede o aluno da charge de realizar a atividade.



15. (G1) Quando o Estado monopoliza a criação de regras dentro de seu território, afirmamos que ele acaba por:
(A) criar uma cultura política comum;
(B) usar a violência para garantir direitos;
(C) ampliar o seu próprio território nacional;
(D) apoiar indistintamente os partidos políticos;
(E) reduzir gastos com folha de pagamento.



resposta da questão 15: [A]


16. (UFRJ) Apesar de ser vista como desordeira, a juventude que promoveu Woodstock ou o Maio de 68 também teria desenvolvido valores importantes que melhoraram a sociedade contemporânea.
Nesse sentido, esses valores contribuem da seguinte forma:
(A) a contracultura representa uma fonte de mudança social.
(B) a contracultura leva os jovens à religião.
(C) espiritualidade seria o foco principal da mudança social.
(D) as propostas da juventude conduzem ao retrocesso social.
(E) os representantes dos jovens eliminaram ideias obsoletas.



resposta da questão 16:[A]


17. (UNESP) O Estatuto da Cidade fortaleceu o papel do município como regulador do direito de propriedade da terra urbana, minimizando os conflitos e questionamentos jurídicos surgidos em consequência da utilização dos instrumentos urbanísticos pelas prefeituras. Essa regulação pressupõe uma intermediação
(A) entre os diversos agentes públicos presentes no município, como maneira de atender os interesses governamentais contra os privados, de grupos de interesse, sobretudo a fim de coibir a especulação imobiliária.
(B) entre os vários agentes públicos e privados, bem como de partidos políticos, presentes na municipalidade, a fim de se construir uma agenda governamental que consiga intermediar os diversos interesses de grupos privados e de movimentos sociais por moradia e adequação da infraestrutura a ser construída nos bairros estratégicos.
(C) entre os diferentes atores e agentes políticos presentes na totalidade do território da cidade, como maneira de assegurar a prevalência dos interesses coletivos, rompendo com a cultura patrimonialista que tradicionalmente no Brasil utilizou o poder público e as leis para produzir desigualdade e preservar privilégios e interesses de grupos minoritários abastados.
(D) entre os múltiplos agentes públicos e atores sociais, geralmente organizações não governamentais e empresas, que se reúnem para construir uma agenda de caráter estratégico, e a constituição de redes de grupos de interesse vinculados ao capital e ao trabalho, já que o mercado e o consumo precisam ser atendidos adequadamente a fim de gerar maior arrecadação de impostos pelas prefeituras municipais.
(E) entre os diferentes agentes sociais (governo local e igrejas cristãs) a fim de encontrar meios de conduzir democraticamente os interesses de todos os munícipes, bem como da estratégia pública dirigida pela prefeitura municipal.

resposta da questão 17:[C]



18. (UNESP) O Estado brasileiro, no início do século XX, era oligárquico e patrimonial, tendo uma economia agrícola mercantil com base em uma sociedade de classes mal saída do escravismo. Hoje, é um Estado
(A) democrático e popular voltado para a dupla relação patrimônio e gerência administrativa com a austeridade presidida por uma economia capitalista vinculada ao respeito ao meio ambiente e à responsabilidade social.
(B) democrático e popular voltado para a busca de direitos e deveres sociais e políticos marcado pelos interesses da economia capitalista.
(C) democrático, entre burocrático e gerencial, presidido por uma economia capitalista globalizada e uma sociedade pós-industrial.
(D) democrático, mas com viés autoritário gerido por uma burocracia gerencial e administrativa, presidida por uma economia capitalista associada ao respeito aos direitos e deveres dos cidadãos.
(E) popular, mas com uma base burocrática e gerencial administrativa forte e competente, presidida pela ordem capitalista e por uma sociedade pós-industrial.



resposta da questão 18:[C]


19. (PITÁGORAS) O uso da violência é cada vez menos frequente nas sociedades modernas. Segundo o sociólogo alemão Norbert Elias, a pacificação é uma das características das sociedades contemporâneas, marcadamente mais "civilizadas". No entanto, ele está ciente de que a paz é um estado apenas costumeiro, um hábito que por vezes é deixado de lado. Existem espaços em que a violência é respeitada e mesmo desejada – caso de alguns esportes, por exemplo. Para além de alguns ambientes esportivos, existem também aqueles em que a violência é utilizada como instrumento para a manutenção da ordem estabelecida. Trata-se da violência praticada por agentes do Estado. Devemos, assim, lembrar as palavras do também sociólogo Max Weber, que definiu o Estado como a instituição que detém o monopólio sobre o uso legítimo da força.
ASSINALE a afirmativa que indica instituições que fazem esse uso legítimo da força em nossa sociedade.
A) A polícia e as gangues urbanas.
B) Seguranças e grupos de extermínio.
C) Capangas e seguranças.
D) Seguranças e vigilantes.
E) A polícia e as forças armadas.


resposta da questão 19:[E]


20. (PITÁGORAS) Leia o trecho a seguir.
Diante de uma situação de conflito, quando um Estado perde sua ___________, ele inevitavelmente acaba fazendo uso da ________. É assim que faz valer, reafirma o seu ________. Veja, por exemplo, o que acontece em muitas das favelas da cidade do Rio de Janeiro (mas também em outras grandes capitais do país): é a política que faz prevalecer a sua ordem.
Assinale a alternativa que APRESENTA os conceitos que completam o trecho de forma adequada.
A) autoridade – força – poder.
B) legitimidade – política – alcance.
C) legitimidade – guerra – domínio.
D) autoridade – guerra – comando.
E) força – hierarquia – controle.



resposta da questão 20:[A]

21. (PITÁGORAS) Assinale a alternativa que CONTÉM os poderes que compõem o Estado brasileiro.
A) Executivo, Distributivo e Legislativo.
B) Prefeitura municipal, Governo do estado e Governo federal.
C) Governo Federal, Senado Federal e Câmara dos deputados.
D) Executivo, Legislativo e Judiciário.
E) Policial, Secretariado e Judiciário.



resposta da questão 21:[D]


22. (PITÁGORAS) Comumente, associamos a política apenas àquilo que se dá nos altos escalões do Estado. Todavia, política é uma coisa, Estado é outra. O Estado é uma instituição cujo funcionamento podemos observar com clareza, conhecemos seus oficiais e podemos identificar seus limites geográficos. Com a política, as coisas são diferentes. Para o cientista político mineiro Fabio Wanderley Reis, ela consiste na administração dos problemas da vida em conjunto. Isto é, sempre que estamos com mais pessoas e algum problema de convivência surge, precisamos de alguma forma resolver os impasses e questões. Praticamos, assim, a política em seu melhor sentido.
Assumindo essa concepção de política, podemos afirmar que todas as alternativas abaixo caracterizam situações onde surgem problemas políticos, EXCETO:
A) Toda a família se reuniu à mesa para discutir o orçamento da casa, pois algumas dívidas surgiram.
B) Ela ficou muito zangada quando viu a jovem furando fila. Logo chamou-lhe a atenção: “Ei, existe uma regra que se aplica a todos: é preciso respeitar a fila.”
C) Aquele senhor precisou correr para não ser atropelado, pois um motoqueiro tinha ignorado a faixa de pedestres.
D) O parlamentar discursou durante duas horas na tentativa de convencer seus adversários a darem seu apoio ao projeto.
E) Ele passou horas tentando consertar seu computador, sem obter sucesso.


resposta da questão 22:[E]


23. (PITÁGORAS) As eleições no Brasil são noticiadas, por vezes, como a "festa da democracia". Essa expressão faz mesmo muito sentido. Devemos sempre nos lembrar que o voto direto é uma conquista muito recente. Até poucos anos atrás, por exemplo, os governadores dos estados eram indicados pelo presidente da República, não eram escolhidos pelos cidadãos.
A consulta popular é a forma pela qual a população escolhe aqueles que vão compor os principais cargos dos poderes Legislativo e Executivo.
Assinale a afirmativa que INDICA o nome dessa forma de organização do Estado.
A) Democracia direta.
B) Democracia representativa.
C) Democracia participativa.
D) Democracia deliberativa.
E) Ditadura popular.


resposta da questão 23: [B]


24. (PITÁGORAS) O plebiscito é distinto das eleições convencionais. Nele é pedido aos cidadãos que se posicionem acerca de questões práticas e objetivas – como foi o caso do plebiscito acerca da proibição do comércio de armas de fogo no Brasil – ocorrido no ano de 2005.






Fonte: www.wikimedia.org
Assinale a afirmativa que APRESENTA o tipo de regime político em que a consulta à população através de plebiscitos é mais habitual.
A) Democracia direta.
B) Democracia representativa.
C) Democracia total.
D) Democracia deliberativa.
E) Ditadura popular.


resposta da questão 24:[A]


25. (PITÁGORAS) Complete o parágrafo com a alternativa ADEQUADA.
O texto da questão anterior, de José Murilo de Carvalho, contempla uma das mais importantes formas de participação política, o voto. Este que é, decerto, um dos principais fundamentos das democracias contemporâneas. No entanto, trata-se de apenas uma das possíveis formas de participar da vida política de uma comunidade. A todas as outras chamamos de ____________________.
A) participacionismo
B) atitudes democráticas
C) atividades participativas
D) participação não-eleitoral
E) participação cidadã


resposta da questão 25:[D]



26. (PITÁGORAS) Assinale dentre as opções a seguir aquela que contém, respectivamente, as mais altas, hierarquicamente, instituições dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
A) Ministério da Casa Civil, Presidência do Senado, Tribunal Superior Eleitoral.
B) Ministério da Fazenda, Presidência da Câmara Federal, Ministério da Justiça.
C) Presidência da República, Senado, Ministério da Justiça.
D) Presidência da República, Presidência do Senado, Supremo Tribuna Federal.
E) Presidência da República, Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal.


resposta da questão 26:[E]


27. (PITÁGORAS) Assinale, dentre as opções a seguir, aquela que contém a definição de Estado mais próxima à de Marx.
A) Instituição que detém o monopólio sobre o uso legítimo da força.
B) Instituição responsável pela manutenção da paz no interior de uma sociedade.
C) Instituição de sustentação ideológica e legal da classe dominante.
D) Instituição racional-legal responsável pela manutenção da ordem.
E) Instituição que realiza a universalização do espírito racional.


resposta da questão 27:[C]



28. (PITÁGORAS) A partir dos seus conhecimentos sobre o três poderes da República brasileira, responda às questões.
A) Qual a importância da autonomia dos três poderes? Justifique sua resposta.
B) O que você entende por equilíbrio entre os três poderes? Justifique sua resposta.


resposta da questão 28:
A) A existência de três poderes e a ideia de que haja um equilíbrio e uma descentralização entre eles, de modo que cada um dos três exerça um certo controle sobre os outros.
B) Equilíbrio quer dizer que não há preponderância de um poder sobre o outro.


29. (PITÁGORAS) Como Marx concebe o Estado?


resposta da questão 29: 
O Estado, diante do sistema capitalista para Marx, e esse aspecto é importante a ser ressaltado, não é capaz de refletir os interesses de certos grupos e classes sociais que detêm as rédeas do poder.


30. (PITÁGORAS) Qual a ideia de estado apresentada por Weber?


resposta da questão 30:
“Devemos conceber o Estado contemporâneo como uma comunidade humana dentro dos limites de determinado território – a noção de território corresponde a um dos elementos essenciais do Estado”. O Estado chama para si o monopólio do uso da violência física dentro de seu próprio território.
31. (PITÁGORAS) Explique, segundo Weber,
a) o poder tradicional.
b) o poder carismático.



resposta da questão 31:
Poder tradicional: o poder da legalidade é aquele “fundado na obediência”;
Poder carismático: é exercido por aqueles que obtém a confiança da sociedade por seus dons.


32. (PITÁGORAS) Dê um exemplo do poder tradicional e de poder carismático na nossa sociedade atual.


resposta da questão 32:
tradicional: Presidente João Baptista Figueiredo, carismático: Presidente Lula.

33. (PITÁGORAS) O que é o Estado para Durkheim?
resposta da questão 33:
“O Estado é um órgão especial encarregado de elaborar certas representações que valem para a coletividade”. É o Estado que legitima e garante o individualismo, que afirma e faz respeitar os direitos do indivíduo. “Longe de ser antagonista do Estado, nossa individualidade moral [é], ao contrário, produto do Estado.”


34. (PITÁGORAS) Em que aspecto as ideias de Durkheim diferem das de Marx e Weber sobre o Estado? Em que elas se assemelham?


resposta da questão 34:
Durkheim difere de Marx, pois concebe o Estado como aquele que legitima o indivíduo. Marx entende o Estado como representação de interesses de certos grupos ou classes sociais. Durkheim assemelha sua concepção de Estado a Weber, quando entende que, Como Weber afirma, o Estado monopoliza a violência física como instrumento de domínio sobre os indivíduos.


35. (UFU) Considere a seguinte citação.
Movimentos e ONGs cidadãs têm se revelado estruturas capazes de desempenhar papéis que as estruturas formais, substantivas, não têm conseguido exercer enquanto estruturas estatais, oficiais, criadas com o objetivo e o fim de atender a área social.
GOHN, Maria da Glória. Teorias dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos. São Paulo: Loyola, 1997. p. 303.
A respeito do papel político dos novos movimentos sociais e das organizações não-governamentais no contexto brasileiro, marque a alternativa correta.
A) Os novos movimentos sociais surgiram no Brasil em um contexto marcado pelo autoritarismo e pela exigüidade de espaços democráticos de participação política.
B) Em seus primórdios, na década de 1970, os novos movimentos sociais constituíram-se como uma extensão do aparato estatal na sociedade civil.
C) As bandeiras de luta defendidas pelos novos movimentos sociais, desde os anos 1970, limitam-se à problemática trabalhista e sindical.
D) Coube aos novos movimentos sociais, desde seu florescimento nos anos 1970, reforçar as práticas e estruturas de poder centralizadas em torno do Estado.



resposta da questão 35:[A]

36. (UEL) Leia o texto a seguir:
As sociedades primitivas são sociedades sem Estado: esse julgamento, de fato, em si mesmo correto, na verdade dissimula uma opinião, um juízo de valor, que prejudica imediatamente a possibilidade de constituir uma Antropologia política como ciência rigorosa. O que de fato se enuncia é que as sociedades primitivas estão privadas de alguma coisa – o Estado – que lhes é, tal como a qualquer outra sociedade – a nossa, por exemplo – necessária. Essas sociedades são portanto, incompletas. Não são exatamente verdadeiras sociedades – não são policiadas –, e subsistem na experiência talvez dolorosa de uma falta – falta do Estado – que nelas tentariam, sempre em vão, suprir.[...]. Já se percebeu que, quase sempre, as sociedades arcaicas são determinadas de maneira negativa, sob o critério da falta: sociedades sem Estado, sociedades sem escrita, sociedades sem história. (Mas, por outro lado, deve ser levado em consideração que nestas sociedades) a relação do poder com a troca, por ser negativa, não deixa de mostrar-nos que é ao nível mais profundo da estrutura social, lugar da constituição inconsciente das suas dimensões, de onde advém e onde se encerra a problemática desse poder. Em outros termos, é a própria cultura, como diferença maior da natureza, que se investe totalmente na recusa desse poder.[...]. Elas pressentiram muito cedo que a transcendência do poder encerra para o grupo um risco mortal, que o princípio de uma autoridade exterior e criadora de sua própria legalidade é uma contestação da própria cultura [...]; descobrindo o grande parentesco do poder e da natureza, como dupla limitação do universo da cultura, as sociedades indígenas souberam inventar um meio de neutralizar a violência da autoridade política.
(CLASTRES, P. A sociedade contra o Estado. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1978, p. 133, 33-34.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, é correto afirmar:

I. A existência de sociedades sem Estado, se deve ao fato de que nestas sociedades há uma identificação, ainda que inconsciente, entre a concentração de poder e a negação da cultura.
II. Nas sociedades sem Estado, a recusa à centralização do poder se deve à existência de mitos específicos que identificam a autoridade política a seres demiúrgicos.
III. Existe uma tendência segundo a qual as sociedades denominadas como “primitivas” são consideradas negativamente, através de uma ótica que se pauta na ausência de determinadas características presentes nas sociedades ocidentais, e que não leva em consideração suas peculiaridades culturais.
IV. As sociedades “primitivas” não possuem Estado em decorrência do seu atraso quanto ao desenvolvimento das instituições políticas, às formas de parentesco e às racionalidades comunicativas.
Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas corretas.
a) I e II.
b) I e III.
c) III e IV.
d) I, II e IV.
e) II, III e IV.




resposta da questão 36:[B]

37. (UEL) Leia o texto a seguir:
Como argumentaram com muita propriedade diversos críticos da tradição sociológica [...] As nações e os estados nacionais não interagem simplesmente entre si; sob as condições modernas, eles formam – ou tendem a formar – um mundo, isto é, um contexto global com os seus próprios processos e mecanismos de integração. A forma nacional de integração, dessa forma, desenvolve-se e funciona em conexão íntima e num conflito mais ou menos acentuado com a forma global. [...] Para apreender a sua relevância em relação à análise do nacionalismo, é necessário ter em mente que a globalização de modo algum é sinônimo de homogeneização [...]. Pelo contrário, ela deve ser entendida como uma nova estrutura de diferenciação.
(ARNASON, J. P. Nacionalismo, globalização e modernidade, In: FEATHERSTONE, M. (Org.) Cultura global: nacionalização, globalização e modernidade. Petrópolis: Vozes, 1994. p. 238.)

De acordo com o texto, é correto afirmar:
a) Os Estados Nacionais possuem total autonomia quanto à globalização, por isso não sofrem reflexos deste processo, garantindo a homogeneidade, a simetria e unidade contra as distinções.
b) A globalização é um processo que atinge e subverte todos os Estados Nacionais, que tendem ao desaparecimento com construção política moderna de regulação das relações sociais locais.
c) Apesar da resistência dos Estados Nacionais, a globalização resulta em homogeneização severa em todos os países que atinge.
d) Em virtude da presença dos Estados Nacionais, a tendência de homogeneização própria à globalização deve ser relativizada, pois muitas vezes, ao invés de uma homogeneização, ela acaba por promover novas formas de diferenciação.
e) Inexiste relação direta entre globalização e Estados Nacionais, pois, estes últimos se preservam por meio de mecanismos de defesa autóctones e totalitários.



resposta da questão 37: [D]
A letra "d" é a mais fiel em relação ao texto dado. Em relação ao conflito entre globalização com homogeneização e diferenciação, tal fato pode ser observado em nossos estudos sobre o Oriente Médio. Quanto mais o EUA tenta implantar "democracias liberais" na região, o que seria a característica "normal" dos Estados Nacionais globalizados, mais se radicalizam os focos de reação "fundamentalista islâmica". O que podemos ver com a criação de Israel, com a Revolução Islâmica do Irã, com Saddam no Iraque e com Bin Laden no Afeganistão.



38. (UEM) Sobre as mudanças sofridas pelo Estado brasileiro, os padrões que marcaram sua relação com a sociedade civil e as interpretações produzidas sobre essa temática, assinale o que NÃO é correto.

a) A passagem do Império para a República implicou fortes transformações na organização do poder político. Conforme exigências da nova ordem, a denominada Primeira República dissolveu o fenômeno da apropriação privada do Estado pelas oligarquias.
b) O conceito de “modernização conservadora” é aplicado para designar o grande controle que o Estado exerceu sobre os processos de mudança ocorridos no Brasil, como, por exemplo, aqueles relacionados à industrialização.
c) A ascensão de Getúlio Vargas ao poder promoveu, pela primeira vez no Brasil, a inclusão, de forma autônoma, da classe trabalhadora nos centros decisórios de políticas. Por isso, esse estadista foi denominado “o pai dos pobres”.
d) O patrimonialismo atribuído ao Estado brasileiro por vários teóricos corresponde, entre outros fatores, às relações de lealdade que se estabeleceram entre os detentores do poder e determinados grupos de elite. Como resultado, dificultou-se a consolidação de uma burocracia moderna para gerir a máquina pública do país.
e) No Brasil, o poder executivo concentrou, historicamente, as maiores parcelas de poder político. Ao lado de outros elementos, esse fato explica a fragilidade do sistema partidário brasileiro em cumprir sua função de permitir a expressão e de garantir os direitos dos diferentes grupos existentes em nossa sociedade.




resposta da questão 38:[A]

39. (UEM) Sobre a formação do Estado moderno e as transformações que ele sofreu ao longo da história, assinale o que for correto.

(1) A centralização das estruturas jurídicas e da cobrança de impostos, a monopolização da legitimidade do uso da violência e a criação de uma burocracia específica para administrar os serviços públicos foram fundamentais para a constituição do Estado moderno.
(2) Os Estados Absolutistas europeus contribuíram para a desagregação das relações políticas feudais. Por isso, seu advento é constitutivo do longo processo que resultou no surgimento dos Estados modernos.
(4) O princípio da soberania popular foi substantivamente transformado em fins do século XIX e ao longo do século XX como resultado das lutas sociais empreendidas a favor da ampliação dos direitos políticos.
(8) A construção do Estado-nação esteve intimamente associada à ideia de um poder territorializado.
(16) Embora estejam associados, os conceitos de Estado e de nação não coincidem, já que existem nações sem Estado – como é o caso dos palestinos – e Estados que abrangem várias nações – como o Reino Unido.



resposta da questão 39:[31]



40. (UEM) “Historicamente, a cidadania foi concedida a restritos grupos de elites – homens ricos de Atenas e barões ingleses do século XIII – e posteriormente estendida a uma grande porção dos residentes de um país.”
(VIEIRA, Liszt. Os argonautas da cidadania. A sociedade civil na globalização. Rio de Janeiro: Record, 2001. p. 34-35).

(1) O estabelecimento dos deveres e dos direitos da cidadania moderna esteve intimamente vinculado ao processo de construção dos Estados nacionais.
(2) A cidadania é um conceito que está associado estritamente à Idade Moderna, já que a democracia só passou a ser implementada a partir desse período.
(4) Considerando o processo histórico dos últimos 200 anos, podemos afirmar que a incorporação de novos grupos ao estatuto da cidadania foi realizada não apenas por concessões, mas também pelas lutas sociais que reivindicaram novos direitos.
(8) Nos diferentes períodos históricos, os direitos de cidadania constituíram-se, invariavelmente, como privilégio exclusivo das elites econômicas.
(16) A Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada pela Organização das Nações Unidas, representou um marco importante no processo de consolidação da cidadania no século XX.



resposta da questão 40:[23]

41. (UEL) Max Weber, sociólogo alemão, conceituou três tipos ideais de dominação: dominação legal, dominação tradicional e dominação carismática. São tipos ideais porque são construções conceituais que o investigador utiliza para fazer aproximações entre a teoria e o mundo empírico.
Leia a seguir o trecho da Carta Testamento de Getúlio Vargas:

Sigo o destino que é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo.
(VARGAS, G. Carta Testamento. Disponivel em: http://www.cpdoc.fgv.br/dhbd/verbetes_htm/5458_53.asp. Acesso em: 17 nov. 2007.)

Com base nos conhecimentos sobre os tipos ideais de dominação e levando em consideração o texto citado e as características históricas e políticas do período, assinale a única alternativa que apresenta a configuração correta do tipo de dominação exercida por Getúlio Vargas.
a) Dominação carismática e tradicional.
b) Dominação tradicional que se opõe à dominação carismática.
c) Dominação tradicional e legal.
d) Dominação legal e carismática.
e) Dominação legal que reforça a dominação tradicional.



resposta da questão 41:[A]



42. (ENEM 2012) 

De acordo com algumas teorias políticas, a formação do Estado é explicada pela renúncia que os indivíduos fazem de sua liberdade natural quando, em troca da garantia de direitos individuais, transferem a um terceiro o monopólio do exercício da força. O conjunto dessas teorias é denominado de
A) liberalismo.
B) despotismo.
C) socialismo.
D) anarquismo.
E) contratualismo.


resposta da questão 42:[E]

43. (UNIMEP 2008) 

(http://www2.uol.com.br/adaoonline/v2/tiras/lavie)

A liberdade é condição para o exercício da cidadania. Ser cidadão é participar das decisões políticas que afetam todo o conjunto de indivíduos que vivem sob a regência de um determinado código de leis. Se cumprir a lei é dever de todos os cidadãos, a impunidade para aqueles que não obedecem à lei é um atentado contra o exercício da cidadania. 

Pelo enunciado acima, é INCORRETO afirmar que 
a) se a liberdade é um direito, ela implica em deveres. 
b) cada indivíduo é livre para fazer o que bem quiser. 
c) todos devem obedecer à lei para que possa existir a cidadania. 
d) só existe liberdade quando a lei é respeitada por todos. 

e) a liberdade é uma conquista do exercício da cidadania. 


resposta da questão 43:[B]


44. (UNIMEP 2008)

(http://www2.uol.com.br/angeli/?imagem) 


“O que parece uma chatice moralista, a luta contra a corrupção, pode ser um elemento chave para mobilizar e despertar num país a vontade de competir no mundo globalizado. No princípio, os ecologistas eram uns chatos, falando de viadinhos e baleias. Mas nada como um aquecimento na nuca para o planeta perceber que alguma coisa vai mal. Com a corrupção, talvez seja preciso um cheiro de fumaça para apressar as coisas: a estrutura política apodrecida tornou-se um obstáculo para o país.” 
 (Fernando Gabeira, “A impossibilidade de esquecer a política” In: 
Jornal Folha de São Paulo, 26/08/06) 

Tendo como referência o texto acima, assinale a alternativa CORRETA. 
a) A luta contra a corrupção é um discurso moralista. 
b) A luta contra a corrupção é condição para garantir a democracia. 
c) A corrupção é inevitável à estrutura política. 
d) Tal como o aquecimento global, a corrupção é inevitável. 

e) A luta contra a corrupção é uma batalha vencida. 


resposta da questão 44:[B]


45. (UNICENTRO 2012) Max Weber elaborou um conjunto de conceitos teóricos que têm a realidade do Estado como seu centro de referência.
De acordo com esse autor, é correto afirmar que o Estado é
A) identificado como um instrumento de domínio de uma classe social sobre outra.
B) reconhecido pelas relações estruturais entre o mercado e a sociedade.
C) caracterizado pelo uso legítimo da força ou violência física.
D) definido pelas suas funções, seus fins e objetivos.
E) representativo da repressão burguesa.



resposta da questão 43: [C]